5. Nada
Buda escolheu uma das palavras que realmente trazem em si um grande potencial ― shunyata.
A palavra inglesa, o equivalente inglês “nothingness” [nada], não é uma palavra tão bela. Por esse motivo é que eu gostaria de transformá-la em “no-thingness” - porque o “nada” de fato não é exatamente um vazio: ali se encontra potencialmente o “tudo”.
Nele, vibram todas as possibilidades.
Trata-se de potencial, potencial absoluto.
Ainda não está manifesto, mas tudo está contido ali.
No princípio é natureza, no final é natureza.
Então, por que criar tanta confusão no meio do caminho...?
Por que ficar tão preocupado, tão ansioso, com tantas ambições, no meio do caminho ― por que criar tamanho desespero?
Toda a jornada é do nada ao nada.
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Samantha, taróloga